Columbia Records está sendo processada por discriminar funcionários brancos

A funcionária alega que brancos deviam estar fora do processo de contratação.
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A Sony se envolveu indiretamente em umas um grande imbróglio. Isso porque uma de suas empresas, a gravadora musical Columbia Records está sendo processada por racismo, só que contra pessoas de pele branca. A ação é da funcionária Pátria Paulino.

Pátria era simplesmente a assistente executiva do presidente executivo Ron Perry. Na ação movida no último dia 28 de Fevereiro, ela alega que sofreu pressão para renunciar seu cargo por recomendar uma pessoa branca a um cargo administrativo.

Segundo ela, a empresa insistiu para que uma pessoa negra fosse contratada para aumentar a aparência de diversidade no mercado. Pátria se opôs a esse processo supostamente discriminatório de contratações.

Na Última semana, a CBS e a sua controladora Paramount também receberam um processo por conta de manter cotas de diversidade que discriminam homens brancos e héteros. Confira um trecho do que informa o The Hollywood Repórter

” Patria Paulino, em ação movida em 28 de Fevereiro no tribunal federal de Nova York, diz que foi encarregada de preencher uma vaga para o cargo de assistente administrativa de Perry. De acordo com a denúncia, ela teria sido informada de que só poderia contratar candidatos negros para o cargo porque Perry teria sido alvo de diversas queixas de discriminação racial por parte de ex-funcionários.”

Os advogados da empresa classificaram as alegações de Pátria como mentirosas e contraditórias. Segundo eles, a funcionária trabalhou na Sony Music por mais ou menos cinco meses e teve um mal desempenho e agora estaria alegando que práticas de contratações legais, que ela participou, seriam discriminatórias.

A denúncia ainda alega de que o presidente Ron Perry quer fugir da impressão de estar envolvido em discriminação racial ao contratar mais funcionários negros, especialmente para cargos mais baixos. Paulino diz que vários candidatos brancos atenderam os requisitos da empresa mas seus processos de contratação não foram a frente, por serem brancos.

Segundo Pátria, a recomendação para contratação de negros veio da ex assistente do presidente, Samantha Sachs. A medida era pra manter a aparência de diversidade na empresa.

Por fim, a denuncia trás diversas mensagens de texto de Samantha, inclusive uma com tom de antissemitismo. Segundo as mensagens, Sachs afirma que a raça era “super importante” para a aparência da empresa.

“Não podemos contratar outra rapariga judia branca”

É o que diz a mensagem quando Pátria Paulino a consultou para saber se podia entrevistar uma candidata. Em suma, Paulino alega que lhe sugeriram apresentar sua demissão por se opor as práticas de contratação discriminatórias.

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