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Depois das ‘Bruxas Espaciais Lésbicas’ que já estavam indicando a nova direção que a série tomaria na franquia, ‘The Acolyte’ apresenta oficialmente o primeiro uso de ‘pronomes neutros’ em uma produção live-action de Star Wars.
Para tristeza dos fãs, novamente a Disney mostra que tem mais preocupação com a agenda política do que com boas histórias. Próximo a metade do quarto episódio de ‘The Acolyte’, “Day”, por meio da protagonista da série, Osha (Amandla Stenberg), podemos presenciar esse momento “histórico”
Concordando em ajudar ele e sua equipe em sua missão de impedir sua irmã Mae (Stenberg) de executar os Jedi restantes que ela acredita serem responsáveis pela morte do coven de bruxas em que cresceram, Osha logo se encontra a bordo da nave do Mestre Sol (Lee Jung-jae) recebendo um briefing junto com seus novos companheiros de equipe do cavaleiro Jedi Yord Fandar (Charlie Barnett).
Relutante em se comprometer totalmente com a missão, Osha se senta fora de vista na parte de trás da sala de briefing, onde ela conhece Bazil, um rastreador Tynnan que expressa sua insatisfação com a presença do companheiro robótico do ex-Jedi, Pip, a bordo da nave.
Após uma breve troca de resmungos de Bazil e um jato de água de Pip, Osha rapidamente remove ela e seu droide da situação antes de correr para o lado da única pessoa na nave que ela conhece além do Mestre Sol, a padawan Jedi Jecki Lon (Dafne Keen).
Insegura sobre como interpretar o encontro, Osha pergunta a Jecki: “Quem é ele?”, ao que a Jedi responde positivamente: “Esse é o Bazil.” Ainda curiosa sobre seu novo conhecido, Osha então começa a perguntar: “Ele é-?” antes de se corrigir “-ou ela, está com a gente?” No original: “is he, or they, with us?”
Embora este seja o primeiro exemplo em que o tópico dos pronomes foi abordado diretamente em uma produção live-action de Star Wars da Disney, não é a primeira vez que foi mencionado durante o período da franquia sob a propriedade do conglomerado de entretenimento.
A Era da Alta República, uma nova era de histórias que se passa cerca de 500 anos antes da Batalha de Yavin, foi criada pela Disney para mostrar os Jedi “no auge de seu poder”. Nesta iniciativa, há muitos exemplos de uso “consciente” dos pronomes dos personagens apresentados, seja em perfis destacados na Enciclopédia de Personagens de Star Wars: The High Republic ou em diálogos entre Avar Kriss e Vernestra Rwoh na série oficial The High Republic da Marvel Comics.
O uso de pronomes neutros em ‘The Acolyte’ foi previamente sugerida pelo fundador da Film Threat, Chris Gore, após sua própria prévia dos primeiros quatro episódios da série. “Os primeiros dois episódios são bem básicos,” ele lembrou a Jeremy Griggs do Geeks+Gamers durante uma transmissão ao vivo em 4 de junho. “Eles te introduzem à história e ao mundo.
Episódio três, estou avisando agora, vai perder todo mundo completamente.” Ele detalhou, “Eles redefinem completamente o que a Força é. Você vai ver duas mães conceberem gêmeos. Um monte de bruxas e basicamente, os Jedi se transformam em policiais e Serviços de Proteção à Criança. É como o CPS da galáxia.” Reiterando, “[Mas] três e quatro, prepare-se para pronomes em Star Wars.” Ele acrescentou, “Literalmente estou considerando fazer um funeral para Star Wars.
Literalmente, fazer todos se vestirem, usar óculos escuros, fazer elogios fúnebres, tocar música de órgão de igreja no fundo, porque após o episódio três de ‘The Acolyte’, vai causar muita discussão.”
The Acolyte tem episodio novo toda semana no Disney Plus
Texto por: EDINOR JUNIOR
