Globo perseguindo atores de direita

Mais um problema para a maior emissora do país.
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A Globo está sendo acusada de privilegiar atores com ideologia de esquerda e com maior número de seguidores nas redes sociais na hora de escalar o elenco de suas produções, deixando o talento em segundo plano. Essa acusação foi levantada por Hugo Gross, presidente do Sindicato dos Artistas do Rio de Janeiro, que denuncia uma perseguição política contra atores de direita.

Segundo Gross, a emissora tem marginalizado profissionais que possuem visões políticas conservadoras, excluindo-os das novelas e programas de TV.

A denúncia formal contra a Globo será feita ao Ministério do Trabalho, e a emissora pode enfrentar um processo por discriminação política no ambiente de trabalho. Gross afirma que essa prática está prejudicando não só os atores diretamente afetados, mas também a qualidade artística das produções, já que o critério principal para as escolhas de elenco parece ter se tornado a popularidade nas redes sociais e o alinhamento ideológico à esquerda, em vez da competência e experiência profissional.

“Infelizmente, está acontecendo isso atualmente (movimento de perseguição) porque o diretor da dramaturgia, que recebe apoio, o senhor José Luiz Villamarim, com certeza aprova isso. Porque, se não fosse assim, as coisas seriam mais libertas, pois você tem a liberdade de ir e vir. Quer dizer que hoje, independentemente, a esquerda está no poder, amanhã é a direita e temos que votar na direita? Eu acho que todos, de um modo geral, querem um Brasil maravilhoso, um Brasil com hospitais de qualidade, um Brasil que possa alcançar os grupos internacionais do primeiro mundo. E assim deixa a desejar muito que pessoas com espírito pequeno dentro da dramaturgia.” Disse Gross.

A ação tem causado repercussão entre diversos profissionais do meio artístico, especialmente aqueles que se identificam com ideologias de direita. Eles se dizem excluídos ou preteridos em papéis importantes, apesar de seu histórico na televisão. Muitos relatam que a situação se agravou nos últimos anos, com a polarização política no Brasil.

A Globo, no entanto, nega as acusações e defende que suas escolhas de elenco são baseadas em critérios artísticos e de audiência, sem qualquer viés político. A emissora afirma que preza pela pluralidade de opiniões e que as decisões internas são tomadas de forma imparcial.

O caso traz à tona questões sobre liberdade de expressão no meio artístico e a influência das redes sociais na construção de carreiras dentro da televisão. O resultado dessa denúncia poderá gerar um debate mais amplo sobre a politização no ambiente de trabalho e suas consequências no mercado de entretenimento.

TEXTO POR: EDINOR JUNIOR

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