A série “Chucky” foi cancelada após três temporadas, conforme apurado pela Variety.
A “comédia” de terror foi transmitida tanto no USA Network quanto no Syfy. A terceira temporada foi ao ar em duas partes — a primeira em outubro de 2023 e a segunda entre abril e maio de 2024. Segundo fontes, houve discussões sobre trazer a série de volta para uma temporada final abreviada ou até mesmo um filme de encerramento, mas não houve sucesso.
“Estou de coração partido com a notícia de que ‘Chucky’ não voltará para uma quarta temporada, mas sou muito grato pelos três anos incríveis que tivemos”, disse o criador da série, Don Mancini, em um comunicado. “Gostaria de agradecer à UCP/SYFY/Peacock/Eat the Cat, nosso incrível elenco e equipe de Toronto (os melhores do ramo), e finalmente, aos nossos fãs maravilhosos, um grande abraço sangrento. Sua incrível campanha #RenewChucky realmente aqueceu o coração frio de Chucky. Chucky vai voltar! Ele SEMPRE volta.”
Essa série foi produzida pela UCP e teve Don Mancini, Nick Antosca, Alex Hedlund, David Kirschner e Jeff Renfoe como produtores executivos.
Chucky, apesar de seu legado como uma icônica franquia de terror, perdeu seu caminho ao focar excessivamente em uma agenda “woke” ao invés de se concentrar no que os fãs originais amam: suspense, horror e entretenimento sem panfletagem. A inclusão forçada de temas LGBTQIA+ e questões sociais progressistas, como o bullying e a aceitação, transformou a série em algo mais preocupado em agradar um público jovem e politicamente correto do que em contar uma boa história de terror. O que antes era um slasher clássico agora se tornou uma plataforma de pregação social, desviando-se das raízes da franquia e alienando espectadores que buscam uma experiência de entretenimento tradicional.
Mas ela não foi a única, Velma, a releitura da personagem do clássico desenho Scooby Doo, também teve seu fim (mais do que merecido) decretado.
O Max decidiu cancelar a série após duas temporadas. A segunda temporada do show estreou em abril, e um especial de Halloween, lançado em 3 de outubro, marca a última exibição da série.
Velma, criada por Charlie Grandy (The Office, The Mindy Project), é uma reimaginação “Woke” da personagem inteligente do universo Scooby-Doo. Mindy Kaling (que também é produtora executiva) dá voz à Velma, que é assombrada pelo desaparecimento de sua mãe e enfrenta os desafios da adolescência enquanto resolve mistérios.
A série Velma é outro exemplo de como Hollywood tem priorizado uma agenda “woke” em detrimento de uma narrativa envolvente e fiel às suas raízes. A reimaginação da icônica personagem de Scooby-Doo foi carregada de mudanças que pareciam mais preocupadas em atender às demandas progressistas do que em respeitar a essência do material original. Ao transformar Velma em uma protagonista forçadamente inclusiva e lidar com questões sociais de forma excessivamente óbvia, a série alienou tanto os fãs da franquia quanto os espectadores que buscavam um entretenimento leve e nostálgico. A falta de conexão com o público não foi surpresa, resultando em um fracasso inevitável e no seu cancelamento precoce.
O cancelamento de séries como Velma e Chucky demonstra que a insistência em inserir agendas políticas e sociais progressistas em entretenimento clássico não está funcionando como esperado. Ao tentar agradar um público específico, essas produções acabam afastando os fãs originais e uma audiência mais ampla, que buscam entretenimento sem sermões políticos.
A tendência de criar conteúdo “woke” está mostrando suas falhas, à medida que cada vez mais séries com essa abordagem são canceladas, provando que priorizar a ideologia sobre uma boa narrativa raramente, ou quase nunca, resulta em sucesso.
TEXTO POR: EDINOR JUNIOR
