Tomb Raider: A Lenda de Lara Woke flopa

A nova animação da Netflix, Tomb Raider: A Lenda de Lara Croft, tem gerado polêmica e reações acaloradas
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A nova animação da Netflix, Tomb Raider: A Lenda de Lara Croft, tem gerado polêmica e reações acaloradas, especialmente entre os fãs mais antigos da franquia. A série, estrelada por Hailey Atwell como a voz de Lara Croft, trouxe mudanças significativas para a personagem que, na visão de muitos, descaracterizam completamente o que ela representa desde sua criação.

A decisão de retratar Lara como lésbica e de alterar suas características físicas para um visual mais masculinizado foi alvo de duras críticas, principalmente daqueles que veem essas mudanças como parte de uma agenda “woke” que tem invadido diversas produções nos últimos anos.

Lara Croft, conhecida por seu visual icônico e por ser uma das figuras mais emblemáticas dos videogames, agora aparece com uma aparência mais robusta e menos feminina do que nas versões clássicas dos jogos e dos filmes estrelados por Angelina Jolie.

Para muitos fãs, isso representa uma tentativa deliberada de remover os traços que tornaram a personagem tão popular, em nome de uma abordagem que prioriza pautas identitárias ao invés da fidelidade ao material original. A masculinização de Lara Croft, segundo críticos, é mais uma tentativa de desconstruir a imagem de uma heroína forte e feminina em troca de uma versão que atende às demandas de certos grupos ideológicos.

Além das mudanças visuais, o roteiro da série também foi duramente criticado. Muitos diálogos foram apontados como “forçados” e cheios de referências a questões identitárias que, de acordo com os críticos, pouco contribuem para a narrativa e mais parecem tentativas de “lacração” em um produto que deveria ser focado em aventura e ação.

Conversas sobre inclusão e diversidade, temas que poderiam ser abordados de maneira sutil e orgânica, são trazidas de forma brusca e exagerada, fazendo com que o conteúdo soe como uma lição de moral em vez de um entretenimento envolvente.

Essa nova versão de Lara Croft está longe da heroína determinada e autossuficiente que conquistou gerações de jogadores. No lugar da exploração de ruínas antigas e enfrentamento de inimigos temíveis, agora a série parece mais interessada em construir diálogos expositivos e emplacar debates ideológicos.

A recepção do público reflete esse descontentamento. Com uma avaliação de 57% no Rotten Tomatoes, a série ficou muito aquém de outras adaptações de games feitas pela Netflix, como Arcane e Cyberpunk: Edgerunners. Mesmo com uma atriz talentosa no papel principal, a animação não conseguiu conquistar a audiência, que parece cansada desse tipo de abordagem “woke” em suas franquias favoritas.

No fim das contas, Tomb Raider: A Lenda de Lara Croft é mais uma oportunidade perdida. Ao invés de celebrar uma das personagens femininas mais icônicas dos videogames, a série optou por seguir o caminho da politização excessiva, afastando os fãs e enfraquecendo ainda mais a reputação de adaptações que tentam se alinhar com agendas progressistas em vez de entregar o que o público realmente espera: uma boa história e um entretenimento de qualidade.

TEXTO POR: EDINOR JUNIOR

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