Parques da Disney não se importam com a cultura Woke

Nada de cultura Woke nos parques da Disney.
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Nos últimos anos, a Disney tem se tornado um dos principais alvos de críticas por adotar a cultura “woke” em seus filmes e séries, uma guinada clara sob a liderança de Bob Iger. Desde que assumiu o comando da empresa, Iger aprovou uma série de projetos com temáticas progressistas e sociais, que muitos críticos consideram exagerados e desnecessários.

Isso se refletiu em produções que deram destaque a questões de gênero, orientação sexual e identidade, alienando parte do público, a maior parte diga-se de passagem, que esperava entretenimento clássico e familiar.

Um exemplo claro desse fracasso foi o filme *Mundo Estranho* (2022), que trouxe um adolescente assumidamente gay como protagonista. A produção, fortemente apoiada por Iger, fracassou nas bilheterias e foi ignorada nos parques temáticos, alem de fracassos colossais no streaming como The Acolyte (que está sendo sumariamente ignorado do cânone de Star Wars).

Sob o comando de Bob Chapek, que assumiu brevemente o controle da Disney, houve uma tentativa de reduzir o foco nessas agendas progressistas, mas ele acabou cedendo à pressão de ativistas e da própria empresa, como aconteceu no episódio envolvendo a lei de Ron DeSantis na Flórida. O embate entre Chapek e Iger culminou na volta do próprio Iger ao poder, mostrando o quanto a Disney estava mergulhada na cultura woke.

Apesar disso, felizmente, os parques temáticos da Disney, especialmente o Walt Disney World em Orlando, conseguiram escapar dessa onda progressista que dominou seus filmes e séries. Nos parques, não há sinal das agendas identitárias que permeiam suas produções de cinema.

As atrações ainda mantêm o foco em entretenimento para toda a família, com princesas clássicas como Cinderela e Branca de Neve preservando seu encanto, enquanto personagens como Mickey e Minnie continuam sendo os favoritos das crianças, sem qualquer interferência ideológica.

Além disso, a Disney tem reforçado nos parques suas raízes mais conservadoras, homenageando figuras históricas que eram admiradas por Walt Disney, como Abraham Lincoln, no Hall of Presidents.

Isso contrasta com a guinada progressista nos filmes e séries, onde questões de identidade de gênero e diversidade tomaram o centro do palco. A divisão entre os parques e o conteúdo dos cinemas é nítida, e muitos visitantes têm encontrado nos parques um refúgio longe da politização que tomou conta das telas.

Com a crise de sucessão dentro da Disney, a empresa parece estar em um impasse sobre qual direção seguir. Bob Iger, que retornou ao cargo de CEO, tem enfrentado críticas internas e externas por suas decisões, especialmente pela insistência na agenda woke.

Por outro lado, Josh D’Amaro, que lidera a divisão de parques, tem se destacado por manter os parques temáticos fora dessas polêmicas, focando na experiência familiar e no entretenimento clássico, o que lhe rendeu prestígio e o colocou como um dos favoritos para suceder Iger.

TEXTO POR: EDINOR JUNIOR

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