Nos últimos anos, vimos grandes corporações se renderem às políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI), muitas vezes impondo padrões que não refletiam as necessidades ou os valores da maioria. Felizmente, empresas como o McDonald’s estão abandonando esses compromissos, mostrando coragem ao resistir à pressão de grupos ativistas e priorizando uma abordagem mais equilibrada.
A decisão foi motivada, em parte, pela decisão da Suprema Corte de encerrar ações afirmativas em universidades e pelo crescente movimento conservador contra o chamado “woke corporativo”.
McDonald’s anunciou que não seguirá mais metas de diversidade específicas e não participará de pesquisas externas que avaliam a demografia corporativa.
Além disso, a equipe de DEI foi renomeada para “Equipe de Inclusão Global”, sinalizando um afastamento do ativismo corporativo. Essa medida reflete um retorno ao foco nos negócios e uma resposta direta à insatisfação de clientes e acionistas com políticas percebidas como divisivas ou ineficazes.
Outras empresas têm seguido o mesmo caminho, como Walmart, Boeing e John Deere, todas revisando ou encerrando programas DEI. Essas companhias perceberam que esses esforços muitas vezes geravam mais polarização do que benefícios reais. Movimentos conservadores e figuras públicas como Elon Musk e Bill Ackman têm liderado a crítica contra essas políticas, argumentando que são discriminatórias e contribuem para um ambiente corporativo tóxico.
A pressão pública desempenhou um papel significativo nessas mudanças. Líderes como Robby Starbuck organizaram campanhas bem-sucedidas para expor e boicotar empresas que promoviam políticas “woke”. Starbuck, por exemplo, afirmou ter influenciado diretamente a decisão do McDonald’s ao ameaçar divulgar informações sobre suas práticas de DEI. Isso reforça a importância de consumidores e acionistas exigirem responsabilidade das empresas e um foco maior em seus produtos e serviços, em vez de ativismo político.
Enquanto algumas organizações, como a Costco, continuam defendendo as políticas de DEI, é evidente que o movimento contrário está ganhando força. Empresas que priorizam a neutralidade política e um foco nos negócios estão se alinhando melhor com os valores de seus consumidores e fortalecendo suas marcas. A decisão do McDonald’s é um exemplo positivo de como voltar às raízes pode restaurar a confiança do público e garantir sucesso a longo prazo.
Texto por: Edinor Junior