Em maio de 2023, a Disney cancelou o ambicioso projeto de mais de $1 bilhão em Lake Nona, Flórida.
A decisão foi uma consequência da batalha legal entre a empresa e o governador Ron DeSantis sobre a lei “Don’t Say Gay” e outras políticas corporativas consideradas “woke”, além do controle burocrático ao redor da Disney World. A realocação dos funcionários para a Flórida, inicialmente adiada para 2026, foi definitivamente cancelada, causando impacto significativo na vida dos funcionários envolvidos.
Muitos, como os reclamantes Fong e De La Cruz, venderam suas casas na Califórnia e se mudaram para a Flórida com a promessa de um novo campus moderno que nunca se materializou. Essa mudança trouxe dificuldades financeiras, incluindo a queda dos preços das casas em Lake Nona e o aumento das taxas de hipoteca.
Os funcionários afetados agora buscam uma ação coletiva que pode incluir mais de 250 empregados da Disney. Eles alegam que sofreram danos devido às falsas representações da empresa sobre a mudança. Segundo os advogados Jason S. Lohr e Roberto G. Ripamonti, os reclamantes confiaram nas promessas da Disney, o que foi um fator substancial na causa desses danos.
A situação se complicou ainda mais com a Disney oferecendo um prazo até o final de 2023 para que os funcionários decidissem se permaneceriam na Flórida ou se mudariam de volta para a Califórnia, mudança essa que deveria ser feita até o final de 2024.Essa incerteza trouxe temor de perda de emprego para muitos funcionários, que agora enfrentam dificuldades em vender suas casas na Flórida e readquirir propriedades na Califórnia.
A advogada de Recursos Humanos da Disney, Tami Garcia, informou que a empresa ofereceu uma compensação pela situação, mas a compensação oferecida foi considerada insuficiente pelos funcionários. Lohr destacou que os mais prejudicados foram os funcionários mais leais da Disney, enfatizando a necessidade de a empresa corrigir a situação para seus empregados mais dedicados.
TEXTO POR: EDINOR JUNIOR
